DIABETES/ HIPERTENSÃO



DIABETES MELLITUS


O QUE É?



É um conjunto de doenças metabólicas que provocam Hiperglicemia por deficiência de insulina (hormônio). Pode ser absoluta, por baixa produção, ou relativa devido a resistência periférica a insulina. A forma mais freqüente da doença, é o diabetes mellitus adulto, é uma doença crônica, silenciosa no início, responsável por uma série de conseqüências e complicações. As complicações cardiovasculares e cerebrovasculares são as mais graves e contribuem para mais da metade de infarto agudo do miocárdio, dois terços dos casos de acidente vascular cerebral (derrame), além de insuficiência renal, doença vascular periférica, e cegueira. Acomete cerca de 10 milhões de brasileiros em proporção similar entre homens e mulheres com incidência crescente com o envelhecimento, e com relação forte de sobrepeso e obesidade.

QUAL A SUA CLASSIFICAÇÃO?

A) PRIMÁRIATipo I: Juvenil ou insulinodependente, ou seja, depende do uso da insulina para manter seus níveis glicêmicos controlados. Inicia o uso desde o diagnóstico até por toda a vida.
                              Tipo II: Adulto, relacionado com a idade, presença de sobrepeso ou obesidade, história familiar, sedentarismo.

B) SECUNDÁRIA – Por drogas medicamentosas, por Pancreatopotia (doença no pâncreas), Infecções (Citomegalovirus, Rubéola Congênita), Endocrinopatias (hipertireoidismo), Genética (resistência a insulina), Gestacional (geralmente no 2º e 3º trimestres. Quase sempre normaliza-se após o parto mas quase metade destas mulheres desenvolverão diabetes mellitus tipo II em 5 a 10 anos. O diabetes mellitus tipo I também pode ser precipitado pela gravidez.

QUAIS OS FATORES DE RISCO?

Obesidade, perímetro abdominal acima de 94 cm para homens, e 80 cm para mulheres, Hipertensão Arterial Sistêmica, história familiar.

QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS?

O diabetes tipo II ocorre geralmente após os 40 anos, onde o paciente apresenta dificuldade em “cicatrização de ferimentos”, disfunção erétil, vulvovaginite, visão turva, perda de peso, neuropatia periférica, prurido generalizado.

QUAL O VALOR NORMAL?

NORMAL: até 110 mg/dL.

POSSÍVEL INTOLERÂNCIA A GLICOSE: a partir de 110 mg/dL até 126 mg/dL.

DIABETES EM JEJUM: de 126 mg/dL até 200mg/dL.

DIABETES CONFIRMADO: valor acima de 200 mg/dL.

QUAIS OS TRATAMENTOS?

O tratamento é incurável, mas se bem controlado permite vida longa e saudável sem perda da qualidade de vida.Esse controle permite ao paciente e família aprendam como conviver com a doença acatando e respeitando algumas restrições e mudanças de hábitos necessárias (dieta, atividade física, medidas de higiene, controle de peso) e quando necessário, usar os medicamentos prescritos corretamente. O objetivo é eliminar ou diminuir os sinais e sintomas relacionados com a Hiperglicemias e as complicações agudas. Manter a glicemia pré-prandiais entre 90 a 130 mg/dL, ao deitar: 100 a 140 mg/dL. Controlar os fatores de risco, parar de fumar, atividade física, interromper o uso de bebidas alcoólicas, planejamento alimentar.

ATENÇÃO: Os casos são individualizados, por isto, se faz necessário procurar a Unidade Básica de Saúde próxima da sua casa, e pedir ajuda ao ENFERMEIRO ou MÉDICO.

Um grande abraço!

Cristiano Vinicius Barbosa.
ENFERMEIRO – COREN/SP: 203624.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Pedroso, E. R.P; Oliveira, R. G. Blackbook – Clínica Médica/ Belo Horizonte – MG, 2007.


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA



O QUE É?

É uma doença definida pela persistência de níveis de pressão arterial acima de 135 mmHg de pressão sistólica e 85 mmHg de diastólica. A hipertensão eleva quatro vezes o risco de acidente vascular cerebral (derrame), e seis vezes o de insuficiência cardíaca. O risco de lesão cardiovascular, entretanto, começa a aumentar a partir de níveis mais baixos, ao redor de 115/75 mmHg, e o risco dobra a cada 20/10 mmHg de aumento de pressão. É quase sempre assintomática mas se deixada evoluir naturalmente, a doença desencadeia, insidiosamente, alterações vasculares em órgãos vitais, sobretudo coração, cérebro, olhos,rins, e vasos. No Brasil a prevalência é estimada em 20 % nos adultos e 50% nos idosos.

QUAIS OS FATORES DE RISCO?

Obesidade, diabetes mellitus, sedentarismo, tabagismo, ingestão de sal, antiinflamatório, alcoolismo, uso de drogas, etnia negra, idade avançada, pobreza.

QUANDO SUSPEITAR?

Geralmente silenciosa, a maioria dos casos da doença é identificada por medida de rotina ou casual da pressão arterial, o que reforça a importância de avaliar com freqüência a pressão arterial em todas as pessoas.

QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS?

Cefaléia (dor de cabeça), epistaxe (sangramento nasal), zumbidos, alteração visual, palpitações, idade acima dos 45 anos, história familiar, obesidade, indivíduos estressados.

QUAL O VALOR NORMAL DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMCIA?

NORMAL: abaixo de 120/80 mmHg.

PRÉ-HIPERTENSÃO: 120/90 mmHg.

HIPERTENSÃO NÍVEL I: 140/99 mmHg.

HIPERTENSÃO NÍVEL II: 150/109 mmHg.

HIPERTENSÃO NÍVEL III: > 180/ > 110 mmHg.

COMO TRATAR A HAS?

O tratamento de HAS é de convivência, isto é, por toda a vida. É indicado tratamento farmacológico, tratamento não farmacológico (peso ideal, dieta saudável, reduzir o sal, parar de fumar, evitar medicamentos que induzem a HAS como anticoncepcionais, corticóides, antiinflamatórios, atividade física, parar de ingerir bebidas alcoólicas.

ATENÇÃO: Os casos são individualizados, por isto, se faz necessário procurar a Unidade Básica de Saúde próxima da sua casa, e pedir ajuda ao ENFERMEIRO ou MÉDICO.

Um grande abraço!

Cristiano Vinicius Barbosa.
ENFERMEIRO
COREN/SP: 203624

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Pedroso, E. R.P; Oliveira, R. G. Blackbook – Clínica Médica/ Belo Horizonte – MG, 2007.