sábado, 17 de setembro de 2011

ALCOOLISMO

Quem nunca conheceu uma pessoa com este problema, ou teve um familiar próximo ou distante com esta doença? Quem nunca perdeu um amigo ou familiar vítima deste mal? A responsabilidade é de todos nós!

O QUE É?

É um conjunto de disfunções biológicas, psicológicas e sociais relacionadas ao uso persistente, excessivo e incontrolável de bebidas alcoólicas (etanol) com uma certa tolerância aos seus efeitos, que leva ao uso de doses progressivamente maiores e sinais de abstinência com interrupção do seu consumo. No Brasil o abuso do álcool e o alcoolismo são a terceira causa de morte e está relacionada com a produção e consumo anual de 7 bilhões de litros de cerveja e 5 bilhões de litros de aguardente de cana (cachaça). Atingindo toda a faixa etária humana, ou seja, desde a criança, adolescente, jovem, adulto, idoso, independente do sexo, raça, credo, posição social financeira.

QUANDO SUSPEITAR?

Inicia-se através de inocentes festas, comemorações, influencias de “amigos”, ou mesmo pela aceitação a um grupo social a que pertença. O alcoolismo se torna típico quando a busca da bebida na vida diária se torna freqüente, recorrente e depois, seqüencialmente, perseverante, descontrolada, compulsiva e desesperada quando surgem sintomas de abstinência durante períodos prolongados sem beber.

SINAIS E SINTOMAS

Ansiedade, depressão, dor de cabeça, falta de ar, gastrite, disfunção sexual, insônia, feridas sem uma razão verdadeira, aumento da língua, pressão alta, diarréia, demência, barriga inchada, pele amarelada, hemorragias pela boca ou pelo o ânus, aumento do baço e fígado, amnésia alcoólica.

CAUSAS ASSOCIADAS

Problemas financeiros, problemas com a justiça, problemas familiares, posição perigosa após dirigir alcoolizado, separações, divórcios, envolvimento com brigas sem uma causa coerente, perda de familiares ou amigos, depressão.

TRATAMENTO

- Medicamentoso.

- Suporte familiar.

- Tratamento sob internação.

COMO AJUDAR?

1. A pessoa que tem este problema precisa aceitar e pedir ajuda a família e ao profissional de saúde.

2. A família precisa entender que o Alcoolismo é uma doença, e que tem tratamento e cura através de acompanhamento medico continuo.

3. A família precisa entender que não é tão fácil que seu parente ou amigo deixe de beber, é preciso acreditar e ter persistência, e nunca desisti.

4. A família precisa ajudar ao paciente aceitar que é um alcoólico e que precisa de ajuda profissional.

5. O preconceito precisa ser vencido para que tanto o paciente como a família possa se preparar para combater este mal.

6. A pessoa e a família precisa ter um Suporte Emocional através de Psicólogos ou Medico especialista a fim de manter um apoio satisfatório.

7. É necessário que o tratamento medico medicamentoso seja seguido rigorosamente.

8. Deve-se procurar ajuda a organizações especializadas como Alcoólicos Anônimos, ONGs, órgãos públicos de saúde.

Os casos são individualizados, por isto, se faz necessário procurar a Unidade Básica de Saúde próxima da sua casa, e pedir ajuda ao ENFERMEIRO ou MÉDICO.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Pedroso, E. R.P; Oliveira, R. G. Blackbook – Clínica Médica/ Belo Horizonte – MG, 2007.

DEPRESSÃO


O QUE É?

É um distúrbio afetivo muito doloroso resultante de queda importante da auto-estima, manifestando-se por episódios ou estado de humor deprimido que podem durar semanas, meses ou anos. A maioria dos casos é de depressão reativa, ou seja, secundária a um problema real.

CLASSIFICAÇÕES:

DEPRESSÃO REATIVA – causada ou desencadeada por eventos que geram tensão ou luto como doenças ou morte de familiares, perdas de parentes ou amigos, mutilações, noivado, casamento, gravidez, aborto, adolescência, menopausa, nascimento de filho, bodas, separações, dificuldade sexual, dificuldade financeira, mudança de emprego, aposentadoria, doenças crônicas, etc.

DEPRESSÃO NEURÓTICA – depressão crônica, com duração pelo menos de 2 anos, a pessoa apresenta perda do interesse pelas atividades normais, evolui com um humor deprimido, e perda da capacidade de sentir prazer.

DEPRESSÃO UNIPOLAR – com um único ou poucos episódios depressivos graves com risco de suicídio. Ocorre em qualquer idade, são mais freqüentes na idade de 30 a 40 anos. O inicio da doença é espontâneo.

DEPRESSÃO BIPOLAR – é uma desordem endógena, hereditária e bioquímica sem relações a situações de tensões, patologias orgânicas ou psiquiátricas. Caracteriza-se por mudança de humor desde normal até “mania” alternada com depressão.

DEPRESSÃO SECUNDÁRIA – decorrente de uma doença subjacente e crônica preexistente.

QUANDO SUSPEITAR?

Sinais de tristeza duradoura, persistente quase nada traz prazer; experimenta e rumina sentimentos de vazio e desesperança de forma constante; perde a capacidade de experimentar o prazer e perde o interesse por atividades antes prazerosa; sente-se impotente para mudança de situação; acredita não ser digno de atenção, afeto ou compreensão; acredita ser indesejável ou um peso para as demais pessoas; busca solidão e isolamento; timidez excessiva; chora facilmente ou sem motivo claro; falhas freqüentes de memória; dificuldade de tomar decisões ou iniciativas; queixa-se de insônia; hipersonia (dorme demais); ansioso e apreensivo ou temeroso de algum perigo iminente; agitação psicomotora com impaciência, irritabilidade, inquietação; piora das doenças e dores crônicas preexistentes.

TRATAMENTO:

A pessoa ou familiares que tenham parentes com sinais de depressão deve procurar ajuda médica, e contribuir em todas as fases do tratamento. A família tem um papel fundamental no combate desta doença! Deve-se remover a causa da depressão sempre que possível. Prevenir o suicídio. Aliviar os sintomas depressivos ate que a desordem entre em remissão espontânea. Estimular a participação da família durante todo o processo do tratamento. Conscientizar-se que a doença não é defeito de caráter ou fraqueza moral.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – o uso de antidepressivos e ansiolíoticos devem ser utilizados após avaliação médica, e deve ser seguido de forma cautelosa.

PSICOTERAPIA – é indicado em todos os casos de depressão, ela auxilia no combate a sentimentos de culpa que a pessoa possui devido o quadro depressivo, e ajuda na reestruturação da personalidade.

Os casos são individualizados, por isto, se faz necessário procurar a Unidade Básica de Saúde próxima da sua casa, e pedir ajuda ao ENFERMEIRO ou MÉDICO.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Pedroso, E. R.P; Oliveira, R. G. Blackbook – Clínica Médica/ Belo Horizonte – MG, 2007.